25 novembro, 2008

Clemência

Espíritos que semeiam
Força e paciência
Propaguem a clemência
Dos orgulhosos e inconvenientes
Dos pilantras inconsequentes
Dos filhos e dos parentes
Do amor distante e latente
Da saudade que mata a gente
Dos honestos benevolentes
Dos instintos envolventes
Da esperança insistente
De novos tempos e sementes
Que sem notar se calem
E escutem dos sonhos
Os recados, suas verdades
Que sofram sem se afogar
Que esperem mas saibam andar
Que decidam, sem medo de arriscar
Que se entreguem podendo mergulhar
Que não respondam a perguntas que só fazem machucar
Que vivam sem se culpar
E estejam dispostos a enfrentar
O inconfessável medo de amar

(2007, hoje e sempre)

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