19 dezembro, 2009

Take it all away



You keep pushing me away
In spite of what you say
I found out yesterday
That I've been wasting all my time
Trying to make you smile
Trying to make this seem worth...
While you've been pushing me around
In spite of what I do
Trying to make things good for...

You take your economy car and your suitcase
Take your psycho little dogs
Take it all away

You've been racing through my mind
You're picking up in speed
You're driving recklessly
It's like a car crash happening on my street
Broken bodies at my feet
And sirens on the way

They're too late
'Cause nobody's going to save us
We're a rubbernecker's dream
We're burning gasoline

Go take your economy car and your suitcase
Take your psycho little dogs
Take it all away

And go

Go ahead and destroy this
Better come with an army
Are you feeling feeling okay baby?

Take your economy car and your suitcase
Take your psycho little dogs
Take it all away

(Cake - Pressure Thief)

03 dezembro, 2009

Janela de vidro (ou... I do care)


Do outro lado pressinto
Que não é mais pessimismo
Limpo a transparência
Desembaço a existência
Da janela a me guardar
Pois quero mais é enxergar
A imperfeição leviana
O egoísmo infecundo
O desprezo maltratar
Do lado de cá, dentro ou fora
Não cultivo indiferença.
Mas reconheço o que me eleva
Fecunda
Maltrata

A sina de ver cada coisa... de cima



Tati

02 dezembro, 2009

Perdão à morte


Um dia todos vamos morrer. Saber para onde vamos, sabemos. Ao pó voltaremos, depois de nos decomporem, aqueles organismos que existem para isso mesmo. E necessários eles são. Como todos, uns para os outros. Até nos parecerem, e parecermos, desnecessários. Uns para os outros. Com a morte, o corpo físico vai, pra onde já sabemos. Lentamente, e longe da nossa visão, desaparece. Um dia tudo acaba. Somos todos finitos. Finitos?
Porque não aceitamos a morte, não nos preparamos para ela enquanto vivemos. E quando ela resolve parar no nosso pensamento, é estranho... O que ficarão serão nossos frutos, o que produzimos, o que parimos, o que escrevemos e musicamos? E a nossa alma, a que nos faz arrepiar de repente sem vento, a que nos faz sonhar e vagar por onde não vemos, a que nos faz sentir com força que não é isso que queremos? A alma sabe antes... da morte? E depois dela, a imatéria perdura? Ela permanece individual, solitária e sem identidade, ou volta para a massa invisível, influenciando, influenciada...? Tem consciência a alma que se perde do próprio corpo?
A energia que carregamos em vida atrai e repele, sincroniza e tumultua, acalenta e desafia. Está contida nesses seres perfeitos que somos, máquina complexa, frágil, por vezes desrespeitada e na maioria ignorada frente à sua tamanha sabedoria nata. É quando perdemos tempo com o que não nos simpatiza ou serve. Um atrair ao contrário, algo que nos desestabiliza. Por algum motivo, pagamos para ver o que já sabemos não crer. Teimosia, que recai para a apatia, que desperta e conscientiza, quando nos deparamos com o quanto da vida perdemos. E antes que acordemos novamente para o tempo que nos resta, a morte nos visita – quer nos avisar algo: ‘você passou perto’. E arrepia, e sinaliza, e dá um tapa nas costas. Continuamos a não querer lhe dar bola, mas sabemos que sempre à espreita ela está. Que seja, então, boa amiga. E acredite que ainda não é chegada a minha hora.

01 dezembro, 2009

music is life


obrigada pelo blog Aenima que, com o post do Cake, fez minha vida melhorar. É divertido e perigoso viver. Mas ao som de Cake, tudo fica muito mais gostoso. Espero que me vejam aqui! Thank you, guys. I`m following you now.