15 outubro, 2007

Brinde parisiense

Agora, que me lembro e dou conta
Não posso ficar mais quieta do que sou
Não mais do que já fui
Nem menos do que espero
Quero confessar que aquela lágrima
Sorrateira e solitária,
Eu mal sabia, mas ainda existia,
Como último suspiro de uma lembrança
Triste, dolorida, mas que persistia
Corroía como quem machuca devagar, sem avisar
E entre mãos e copos, salames e mafiosos
Foi aniquilada, elegante como Corleonne
Sem remorso ou saudade
Implacável como um gesto de carinho
Impagável como o alívio reconfortante
Viagem sem volta, a primeira de uma série
De extermínio a assassinos
Que quando morrem nos libertam
De pensamentos, recordações,
Sensações sem velório ou utilidade
Exemplos para o que prende e limita
- dela jurados
Você presenciou tal morte
Sem direito a último suspiro, é verdade
Mas com a vontade de ser comemorada
Com mais um brinde à sua má sorte


Tati

5 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

UM* dia.

desculpe

Anônimo disse...

SONHOS ASCENDEM A GAMA DE SENTIMENTOS/DELATANDO TODA SOMBRA DA IGNORÂNCIA/TRANSFORMANDO O CARINHO EM PURO E SINCERO AFETO/ESSA TRANSFORMAÇÃO QUÃO LINDA SE TRADUZ NA PALAVRA:AMOR

TE AMO TE AMO TE AMO TE AMO!!!!!!!

SALOMÃO

Anônimo disse...

VC ESCREVE COMO SE ESTIVESSE FLERTANDO COM AS PALAVRAS..... CONTINUE SEMPRE ASSIM VC É BRILHANTE!!!!



SEU MAIS NOVO FÃ

Anônimo disse...

parece um anjo com esse toque angelical........não desista dos seus sonhos,sim,eles se concretizarão!!!!!!!!! sonhe!!!!!




fulano primo de siclano