29 janeiro, 2007

diálogo


o silêncio
o coração
a mente
a cidade
a verdade
a garganta
o tempo
paira, agoniza, fervilha, cala, embaça, seca, pára.
quando não se pode dizer mais nada

2 comentários:

Anônimo disse...

A cabeça
O coração
Os pés...

Qual deles
me acha
viável?

Escrever,
caminhar,
amar.

É possível
caber tudo
num pequeno
buraco
do coração?


Geraldo Magela Matias

Anônimo disse...

Li esse poema no jornal.Senti que as palavras se alternam, você é brilhante.Doce como um poema de VÍNICIUS DE MORAES.Sucesso e paz!